Um novo caminho lá à
frente. A sua voz agora soa baixa. Quer gritar, quer alguém perto. Mas a sua
voz não é mais que um simples sussurro. Caminha com convicção no caminho
desconhecido. Não há recordações daquela mistura de verdes, vermelhos, brancos
e amarelos. Nada lhe surge como memória. Uma sombra acompanha-o. Medo.
Questões. Arrependimento. Fala com essa mesma sombra. Não sabe quem é. Não lhe
responde, por certo. Sinceridade. Desabafo. Amigo. E se não for, pergunta-se. Isso agora não importa. É solitário num
mundo desconhecido. Tudo que se possa mover é seu amigo. (...) Quer sair. Vive
prisioneiro há muito tempo. Fuga. Reinvenção. Força. É grande, Carlos sente-o.
Quer sair. Acordar. Respirar. Viver. Eu
já não te espero. Sente que perdeu algo. Quer voltar para reconquistar.
Quer um nome. Uma casa e uma lareira acesa nas noites de Inverno.
Familiaridade. Carinho. Compreensão. Não é um deserto. Mas é algo que o leva à
morte. Não pode desistir. Eu não quero
que desistas, mas tive de seguir em frente. (...) Não se importa com mais
ninguém. Não é o mesmo. Ou eu fiz de ti a
pessoa errada.
Um egoismo necessário para poder seguir em frente. Beijinho
ResponderEliminarOlá Lú,
ResponderEliminarPrimeiro tenho mesmo de te pedir desculpa pela minha ausência mas o tempo para estes lados tem sido escasso.
Mais uma vez sinto-me tão bem a passar por aqui, a ler estas tuas palavras repletas de sentimento, de uma verdade tão tua.
Faz-me um grande favor, preserva sempre esse teu coração e essa tua forma de ver a vida.
Um beijinho :)
este texto desde o seu inicio até ao fim, pôs-me uma ideia na cabeça que tenho de te dizer porque está relacionada contigo. quantas vezes os casacos verdes não são azuis, ou vermelhos ou brancos...não sei porquê, mas foi o que as tuas palavras me fizeram lembrar. beijinho :)
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