Quis o tempo que te perdesse no espaço. Quis o corpo que te amasse na madrugada. Quis a alma que te levasse no coração. Quis algo que fosse tudo pela metade. Tudo para metade. Quis alguém que a metade se tornasse pouco. E que esse pouco fosse agora nada. Apenas ar que vagueia entre nós. Apenas amor que se perde para outros. Quis o coração que fosses nada mais do que pessoas. Nada mais do que um conhecido desconhecido. Quis eu, ou tu, ou ambos que fossemos isto. Ou aquilo. Ou...nem sei. Quisemos nós que o mundo seguisse e nós não fossemos mais nós.
Há coisas que não se perdem quando são verdadeiras. Todos são livres para voar e, aquele mais verdadeiros, voltam ao local de onde saíram.
ResponderEliminarGosto sempre muito de aqui passar.
Um Beijinho :)
quis o destino que encontrasse este teu texto e me transmitisse tanto. como doi senti-lo.
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