segunda-feira, 1 de julho de 2013

01/07

Vi-me presa a ti. E tão longe quanto o infinito dos meus braços nunca alcançariam. Vi-me em ti. Sem que os meus olhos te pudesse saborear. Perdi-te para a fantasia. A realidade sempre dura o tempo que tem de durar. Entre choros e soluços, vi-te esvoaçar. As árvores floresceram. As flores cresceram, abriram. Eu calei-me. Sentei-me e chorei a ti. Ao teu sonho começado. Ao meu, terminado pelo começo do teu. Vi-me presa ao teu mundo. Sem entrada possível. Trouxe-te ao meu, e roubaste-me o batimento. Hoje, dou por mim, deitada sobre as pedras. Não me magoam. Dou por mim, agarrada a ti. Já te perdi e ainda te agarro. Porque, um dia, levaste-me. E nunca me devolveste a mim mesma. Sou só corpo. Sem alma. Sou só carne, sem sentimento. Volta e entrega-me o amor que um dia te dei. 

4 comentários:

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  2. E a ventania acaba por ser sempre um inconveniente... bem, foi uma analogia em que pensei agora nestes dias de Verão. Muito obrigada pelo comentário, é sempre bom responderem-te realmente aquilo que escreves :))
    Um beijinho.

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  3. Lu. Descança não penses demasiado. As feridas agora abertas vão sarar e quando isso acontecer não vais ter que pedir nada. Tudo será teu

    Beijinho

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